Ser Mãe
Olá amigos!
Hoje gostaria de falar sobre ser mãe. Será que dar a vida a uma criança faz de nós mães? Será que cumprir com um protocolo estipulado pela sociedade, em que a mulher provê a comida, o teto e a escola faz de uma mulher mãe? Será que dar amor é o suficiente?
Bom, é sobre isto que eu gostaria de falar hoje.
Quando descobrimos uma gravidez, um mix de sentimentos tomam conta de nós. Algumas ficam felizes, outras tristes, algumas decepcionadas, apavorados… Independente de qual foi seu sentimento no momento em que descobriu, quando nasce, você ama incondicionalmente o seu bebê. O dia mais marcante da vida de uma mãe é o dia que ela pega seu bebê no colo pela primeira vez após 9 meses de muita ansiedade e expectativa.
No começo, queremos ficar com o bebê a todo tempo, protegendo-o do mundo, do frio, da fome. Temos medo que ele se machuque, que ele sofra, e nos privamos do nosso sono, dos nossos desejos mais básicos apenas para garantir o bem estar do nosso bebê.
Isso é ser mãe? Sim, isso faz parte de ser mãe.
Os meses vão passando, seu bebê vai crescendo, ficando independente. Aprende a brincar sozinho, escovar os dentes, e comer sem sua ajuda. Se machucar já não é algo tão raro. Ele chora, faz birra as vezes. Nem sempre ele é o que esperamos que ele seja, até por que ele tem sua própria personalidade - que provavelmente será diferente da sua.
Quando esse dia chega, as vezes preferimos colocá-los na escolinha, ceder aos caprichos deles por um pouco de silêncio. Quando este dia chega, não queremos mais protegê-los de todas suas quedas, e aos poucos deixamos de ser o seu porto seguro. Quando este dia chega, você deixa ele comer o que é mais fácil, mesmo que não faça bem a ele, só pra não ter o trabalho de cozinhar o que ele de fato deveria comer. Quando se dá conta, seu bebê cresceu…
Os anos vão passando, e aos fins de semana seu filho sente falta da escola e dos amigos, porque enquanto o pai descansa, a mãe cuida da casa, já que ela trabalhou fora a semana toda e acumularam-se as tarefas domésticas.
Os anos continuaram passando e seu filho fez amizades que não agradam você. Você até pensa em proibir suas más companhias, mas se dá conta de que suas ordens já não tem tanto valor. Ele já não é mais aquele bebê que você pegou no colo a primeira vez, mas e você? Você é a mesma mãe que o pegou no colo pela primeira vez?
De repente, você se pega pensando onde errou? Se esforçou, cuidou, amou, trabalhou incessantemente pra garantir um bom futuro, uma boa escola, boas roupas e muito conforto, mas não foi suficiente.
Seu filho é humano, como você. Ele tem dias bons e dias ruins. Dias que vai se machucar e vai precisar de um beijo mágico que só a mamãe tem. Dias que alguém vai magoá-lo e que só o bolo de chocolate da mamãe com um copo de leite colocará de volta o sorriso em seu rosto. Dias que ele ficará doente e 24 horas de colo da mamãe o fará sarar. Ele precisará do seu amor em muitas circunstancias. Onde você estará quando isso acontecer?
No seu papel de mãe, precisará saber dizer não. Saber negar seus caprichos pra que ele seja um bom cidadão no futuro. É saber impôr os limites para que ele jamais deixe os caminhos que o levarão para o céu. Ser mãe é saber agir para que seu filho o respeite antes de amá-la. Você pode fazer isso?
Nós não preparamos nossos filhos para o mundo, preparamos ele para a eternidade. Criamos eles para amarem a Deus acima de todas as coisas e desejarem o céu antes mesmo da sua vontade.
Um dia seu filho sairá de baixo de suas asas, mas se você cumprir bem com seu papel, ele lembrará do seu beijo mágico quando a vida o machucar, e sentirá vontade de visitá-la. Quando uma porta de emprego se fechar, ele vai pedir um bolo de chocolate com leite em uma tarde agradável com você. Quando seus filhos ficarem doentes, ele saberá o que fazer.
E quando você o ver casado, com filhos e feliz, sentirá a paz de ter sido uma boa mãe.
O que você fizer a seus filhos hoje, refletiram perpetuamente. O seu papel é importante e tem muito valor, não desista dele, para que seus filhos não desistam da vida.